domingo, 30 de maio de 2010

Fotografei e contei!



Esta é uma postagem coletiva do Blog Espaço Aberto, com a proposta de contar a história de uma fotografia. Não poderia perder a chance também né? Então, após diversas reflexões sobre qual foto escrever. Hoje, no final do domingo, veio-me a resposta.





Esta, entre tantas, mostra os grandes tesouros que encontrei ao longo dos meus 18 anos de existência. Se me perguntarem se meus amigos são apenas eles? Bom, teria que sorrir e contar a continhas sobre tantas amizades bacanas que encontrei.

Eu já falei tantas outras vezes no Palavras do Sol sobre amizade. E não me canso. Cada vez que venho aqui falar sobre amizade, é porque cresci com elas. Uns sentem-se com o pé atrás para dizer e sentir a amizade. Eu, por outro lado, sinto-me inteiramente aberto e livre para encontrar novos amigos. Já fui de ter colegas de escola, colegas de infâncias, colegas habituais. Mas nada é como uma verdadeira amizade né?

Dizem que amigos é a coisa mais rara que há de se encontrar no mundo. Eu penso que pra você encontrar um amigo, você tem que ser amigo também. E eu realmente já custei de perceber quem realmente eram meus amigos. As vezes os anos de conhecimentos e de vivência é que nos mostra a amizade entre ambos e as vezes, num passe de mágica, num impulso, encontramos um amigo de épocas. Já aconteceu isso comigo. Três vezes. Encontrei três amigos fascinantes é um único dia. Como disse há dois postes atrás: Amizade é magia. E eu adoro tê-la em mãos.

Então vem esse lance de cumplicidade, de lealdade, de sinceridade, blá blá blá. Sempre vemos o lado melhor da coisa. É como um casamento. Sempre pensamos na noite de nupcias (não que eu tenha pensando), e não no restante dos 70 anos que virão. Ter amigos também é uma faca de dois gumes. Ah! Se é. Tantas raivas, tantas decepções, tantas falhas, tantas discursões. As vezes por uma simples bobagens. Mas somos amantes enamorados. Quem tem amigos sabe o que falo (apesar de minhas palavras turvas).

E nesses momentos em que a amizade se sen te abalada, sentimos algo como hulmidade. somos tão bobos para discutir, como somos adultos para nos redimir. E é nesses momentos de remissão que a amizade se eleva e percebemos o quão maravilhoso é ter um amigo. Hoje, como em tantos outros dias, pude elevar-me. Brigamos. Talvez tivesse sido por bobagem. Quem sabe né? Mas a hulmidade vem, se pra mim, se pra eles, ela vem. E vem com o intuito de mostrar a importância daqueles seres pra você.

Eu sinto-me um sortudão pelos amigos que encontrei ao longo de minha caminhada. Cultivo-os como flores em meu jardim. E por mais que as vezes a amizade murche, que o outono venha, a primavera retornar. Amizade não é feita apenas de momentos plenos e festivos. São também feitas de momentos turbulentos, tempestuosos. Sei que muitos que me conhecem pessoalmente e sabem que estão incluídas na lista irão ler este post. E desde já saibam: Obrigado por aturarem o Robério Marques e suas maluquices. Como disse: Amizade é tolerância. Uma única alma habitando dois corpos (Aristóteles). E assim termino minhas palavras engasgadas. Morto de sono e com o coração novamente pleno e redimido.


à todos, que assim como, cultivam cada amizade em seus jardins...
abraços e tê mais.








sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ei de ir...

" Vou-me embora pra Pasárgada.
Disseram-me: Lá é um bom lugar.
Lá tu podes ser amigo do rei.
E automáticamente sentir o telefone tocar.
Lá tu podes viajar em duas rodas e no rio deitar, se assim desejar.
Lá teu processo de humanizar-se é seguro. É outro futuro.
Completo, sem distúrbios.
Vou-me à Pasárgada.
Não sei se vou morar. Mas passarei por lá.
Pois lá sei que posso, com quatro, cinco ou até seis, raparigas namorar."
(à Julçara Cavalcante, que mostrou-me o Universo literário que me completa hoje em dia. Professora, Mestra e Amiga)

Pequena Kompositer, inspirada na poesia original de Manuel Bandeira - Vou-me embora pra Pasárgada.
Num pequeno lugar, num minusculo espaço de tempo, as idéias me vêm, e eu louco com elas, grito entre uma linha e outra, as obras, que de outrora, grandes pessoas assim fizeram-na.

até outro surto.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Amizade é assim...




" A amizade chegou para a solidão e disse:
- Vem, pega na minha mão. Eu serei tua amiga."

Amizade é o amparo nas horas de escuridão e o tambor na hora de alegria... Amizade é magia; amizade é energia.




tê...


terça-feira, 25 de maio de 2010

Eclipse


O dia hoje, amanheceu claro e bondoso comigo. Mas me veio de cara um eclipse e tapou o que de mais belo estimo: O meu sol.
O dia então ficou fadonho e extremamente cansativo. Escurecido e negligente...

"Hoje 'foi' um dia não. Hoje é um dia d, delete." (Margarida/Magá)

Bem que tinhas razão. Mas o dia 'não' passa. E volta, talvez. Fico por aqui. Com o meu sol voltando a iluminar-se. Todo eclipse vem, tapa a luz, mas vai-se. E passa anos, décadas, séculos para voltar...



inté mais..


domingo, 23 de maio de 2010

A corrida

O suor pingava por cima do nariz. Os poros artisticamente dilatados fazia-o transpirar como nunca tivera transpirar. Os pés dentro daquele tênis clamavam por socorro, pedindo para que acabasse logo. Todo o seu corpo clamava, mas só ele sabia que tinha que terminar o que havia começado.
"Estou quase lá, não vou desistir agora. Vamos lá!" - ele se auto-extimulava, para que seu corpo parasse com a flagelação emocional. Dobrou a esquina e viu entre tantas pessoas em pé, aplaudindo. Certamente estava perto, mais do que nunca. Estava a 15km/h, era o máximo que seu corpo aguentava. As pessoas pelas calçadas brandavam-lhe e aplaudia para ele, e tão consciente de si, fazia uma festa por dentro. Porque ele sabia que iria conseguir terminar.
Os pés já não ardiam, o corpo estava revigorado pela sensação do momento. Cruzou a linha de chegada. Mais aplausos. Ele parou, o corpo sofreu um impacto tão grande, como se fosse um elefante sentando em cima de si mesmo. Uma pressão passou por entre os vasos sanguineos e ele vacilou. Caiu e com o olhar turvo não conseguiu ver mais nada, além das bandeirinhas que voavam sobre sua cabeça molhada.
Alguns rostos familiares vieram ao seu auxilio e o ajudaram a recompor-se. Ele já tivera o conhecimento de que isso poderia acontecer, afinal de contas, seu corpo se esforçou tanto que quando teve uma quebra do esforço, ele não aguentou e caiu.
Olhou para o lado e para o outro. Em busca do letreiro que marcava os resultados até o momento e viu seu nome lá, estampado, grande, com aquela luz vermelha que refletia à luz do sol. Quarto lugar e uns minutos a mais que o terceiro lugar.
Caiu a ficha. Não estava nos três melhores. Tanto esforço, tanta dedicação, tanta dor. E o que tinha recebido era um quarto lugar. Ficou desconsolado. Pensativo. Jogou água sobre a sua cabeça para resfriar o que estava fervendo por dentro. Agora, ergueu a cabeça, olhou para os lados, identificou os outros três que conseguira fazer um melhor tempo que ele e falou com cada um. Parabenizando-os pelo feito, pela marca que fizeram e pela colocação que levaram. Mas ele falou com uma sinceridade tão forte que se emocinou ao abraçar o técnico que o ajudara nos treinos. Não conseguia conter o que saia de seus olhos, então o outro meio desconcertado, pegou-lhe pelos ombros e apenas com o olhar perguntou o que houve - apesar de saber a resposta.
- Sempre dei o melhor de mim, sempre me foquei na primeira colocação, sempre me coloquei no podio como o primeiro e nunca olhei para os degraus abaixo para perceber que mais pessoas tiveram a mesma perspicácia que eu tive. E agora eu estou no degrau de baixo, olhando lá para cima, olhando que os outros tiveram a mesma dedicação que eu tive, sentiram a mesma dor que eu senti, se esforçaram da mesma forma como eu me esforcei. Então eu percebi que não importa em qual local eu chegue, o importante mesmo é saber que eu consegui aquilo pelo qual tanto treinei, finalizar a maratona. As colocações? Os tempos? As dores? São apenas consequências do feito que fiz. É a concretização para o esforço ao qual passei e da dedicação que me submeti. Me decepcionei por um instante, mas neste momento sinto-me orgulhoso de mim, deles, e dos outros que virão a concluir a prova. Porque conseguimos chegar onde nós queriamos chegar. Isso, além de todo o resto, é o que basta no momento. Com o tempo, ai sim, poderei me adequar e chegar numa colocação melhor. Mas, novamente, será apenas uma consequência daquilo que tanto quero.
O tempo estava umido e abafado. Desagradabilissimo. Os pés, que entrava em atrito com a sola do tênis lhe mostrava que estava perto do fim. O cansaço, o suor morno, a roupa leve, porém, molhada de suor, mostrava que o caminho já estava se findando. Desta vez não havia tanta flagelação de si mesmo. Havia mais concentração. Mais amor e mais sabedoria. Desde a ultima vez, há um ano atrás, ele sabia que havia evoluido. E que desta vez, tivera feito diferente. Rasgou a linha de chegada. Não notara ninguém, nem o letreiro. Entrou em sintonia com o seu corpo. Não vacilou e agradeceu a si mesmo por conseguir se realizar mais uma vez.



(A estrada é longa, o percurso é cansativo, mas a chegada é gloriosa e honrosa. Saibamos nós buscar nossos objetivos, lutar por eles e se dedicar à eles. Que saibamos entrar na estrada e só parar no instante em que nos realizarmos. Pode dar uma pausa para descansar, afinal, ninguém é de ferro. O importante é chegar aonde se quer chegar.)

inté mais. :D

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mimo...

Bom, ontem eu tive uma surpresa quando abri o painel do meu blog. Havia um comentário da Sil, dizendo que a mesma havia me comteplado com um selo de admiração. Nunca havia ganho esse mimo. então de certa forma me emocionou muito. Fiquei feliz mesmo. Agradeci ela já no espaço dela que é super lindo, e agradeço neste post pelo carinho concedido.
No entando, ela me disse que eu poderia passar o selo para mais seis pessoas, de outros seis blogs. Mas meus queridos amigos imaginários, eu sou tão feliz com todos vocês, tão grato com a presença de vocês no Palavras do Sol e eu gosto tanto de visitar os blogs que sigo que decidi por si só, dedicar o selo à todos os blogueiros de plantão que por aqui passam. É uma honra para mim contemplá-los com tal merito...



"Fazemos da escrita uma arte. Nossa, muitas vezes, intríseca arte. E somos incubidos pela nossa vontade de criar mais arte a passar tudo para um outro semelhante. Somos leitores, somos atores, somos autores, somos o que fazemos de melhor - escritores." Parabéns à todos que não deixam a arte de escrever ao leu. Abraço forte.



até outras surpresas...


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Brincando de contar!



Noutro dia, uma amiga me convidou para uma brincadeira que de certa forma extigou-me um 'cadin' assim. Liene me convidou para participar de um MEME, contando seis coisas sobre mim, que muitos ou todos desconhecem.
Interessante né? Virou tipo uma corrente, ela já tivera recebido por outrora de uma outra pessoa que recebera de outra e por aí vai...
Então, dando continuidade à brincadeira, quais coisas devo contar para vocês?
PRIMEIRA: Sou apaixonado pelo sono. Gosto de dormir, apesar de não ter tempo. Tiro o domingo todo para ficar na cama (alguns entram em exceções quando saiu), mas de imediato sou um adepto ao verbo 'dormir'. Eis a coisa: Na minha cama, nada mais tem do que cinco travesseiros. A criatura não consegue dormir sem eles. Cada um vai para uma parte do corpo. Um para os braços, outro para as pernas, outro sob os pés, e dois sobre a cabeça. Coisa de doido não acham?
SEGUNDA: Em finais emocionantes, filmes ou novelas, as pessoas têm a tedência a chorar. Eu, não me excluo do grupo. Choro feito um garotinho de seis anos com o pirulito arrancado. Mas choro que soluço... O problema é que não choro apenas em filmes românticos, há quem possa presenciar e ficar bobo com a minha sensibilidade quando o Shrek beija a Fiona e ela se transforma em ogra mesmo. Estou falando de lágrimas mesmo viu... Pulamos esta parte.
TERCEIRA: Quando criança, somos cientes de fazermos absurdos né? Desde comer barro, até o mais auto nível de loucura. Bem, eu quando criança, além de mijar na cama(até os 10 anos) eu não gostava de escorvar os dentes. Bem, esta é uma coisa bem trivial, afinal de contas, cresci! Mas para quem quiser tirar sarro, fica a dica.. (não tirem, tentei apenas ser simpático)
QUARTA: Chocolatras. Quem não já comeu uma caixa de chocolate escondido que atire a primeira pedra. Bem, o problema é que eu comi três. Nestlé, Garoto e Lacta. Não reparti com ninguém. O cumulo do egoísmo né? O problema foi a desregulagem no intestimo horas mais tarde. Abafa o caso. kkkkkkk
QUINTA: Como minha amiga Liene disse em sua sexta coisa secreta, eu sou fera na hora de quebrar regime. Começo num dia, noutro já tivera acabado. Bom, de uns tempos para cá, vim perdendo a prática com isso. Muitos não sabem, mas já fui bem mais gordinho do que sou hoje. Já cheguei a ter 100kl fechados. Há 8 meses atrás, quando fiz 18 anos, decidi por si só que emagreceria, hoje tenho 15kl a menos. Mas confesso, tenho medo do tal Efeito Sanfona, por isso, apesar de adorar massa e comê-las, eu castigo as calorias numa corridinha pela noite após o trabalho e umas atividades fisicas. Regime mesmo? Continuo fera em quebrá-los. Não mudou em nada quando a isso.
A SEXTA e ultima: Esta alguns sabem e vai meio que mostrar o porquê de ser fera em quebrar regime e para os que desconhecem - AMO com letras maiusculas cozinhar. Não tem coisa mais barbara do que fazer um empadão de frango num domingo e comer tomando Coca-Cola. Sempre gostei de cozinhar. Mas só vim aprender de fato há uns tempos para cá. Entre tudo e todos, gosto de fazer massas e salgados (haja carboídratos né?) Mas nunca, por mais que eu tente de tantas formas, nunca consegui acertar a fazer cocada. Sempre fica farofenta. Sempre. Coisas de cozinhas que ainda não consegui aprender. rsrs

Que delícia fazer isso. Nossa, eu tive que selecionar viu gente. Mas essas aí foi as que eu achei que iria mostrar como eu fui e como eu sou. Bem relativo. Adorei mesmo a MEME. Como na brincadeira, indiquei seis pessoas. Mas deixa eu falar uma coisa, queria dizer que quem sentir vontade faça a brincadeira também. Eu enviaria para todos, mas... sinta-se a vontade para fazer também. É legal, e você busca coisas do fundo do baú. rsrs. Pode acreditar.

Liene, desde já, agradeço pelo carinho!.

inté mais!.

domingo, 16 de maio de 2010

Chuva de Graças!


"O palco estava iluminado com aqueles ministros. Os espaço em geral estava imensamente invandido pela fome da graça que estava sendo derramada lá. E a unção de Deus se estendia por sobre aquele Galpão. A benção do Pai altissimo invandiu os corações de muitos naquela noite"


Ontem, 16 de Maio, eu me senti um novo ser, uma nova criatura ungida pelo poder do Espirito Santo. Eu que me encontrava tão fechado para as coisas celestiais, para as bem-aventuranças que Deus nos concede, que estava como uma ovelha desgarrada do seu rebanho. Eu pude sentir a libertação de todas as minhas amarguras, porque muito além de tudo, Deus é misericordioso.
Há algum tempo eu havia me afastado dessa união e este 'bendito' afastamento foi abrindo portas para as coisas não sagradas, fui me sentindo meio perdido espiritualmente e eu não sabia realmente o que fazer. Pedia a Deus iluminação, pedia uma palavra de cura e sempre o qwue ele me dava eram palavras turvas e confusas (mas eu que estava turvo, eu que estava confuso. ESTAVA)
Porque após aquele derramamento do Divino sobre tantos ontem, eu fui agraciado com uma cura imensa. Com uma libertação tão grande que eu lavei todo o meu ser. Partilhei um momento muito lindo com pessoas que estavam tão ungidas quanto eu. E eu fui lá precisando de oração, precisando de intercessão, precisando ouvir palavras de outros. Mas ontem eu fui usado por Deus. Muitos vieram à mim, encostaram a cabeça em meu ombro e eu intercedi por cada um que gritava ao Senhor no mais fundo ato de ousadia e adoração. Eu, que fui lá precisando de oração, fui tocado para ser o orador, com um intercessor e eu não sabia o quão maravilhoso é além de sentir o poder de Deus sobre si mesmo, é clamar pelo irmão que está do teu lado, se lavando.
E ontem, com certeza muitas almas se lavaram, muitas feridas foram curadas, muitas tristezas acabada, frustrações apagadas, dores aliviadas.
Sempre fui para show's cristãos. Sempre gostei e sempre me agraciava com o louvor do Senhor Deus. Mas nada, (tu ainda não acredita?) é comparado com o que o Senhor fez por aquelas pessoas naquele lugar. Meus amigos blogueiros, foi benção por cima de benção. E vocês podem estar estranhando este meu post. Porque o Robério Maques costuma escrever contos, estórias, cotidiano as vezes, mas hoje 'eu', precisei partilhar neste lugar que me faz tanto bem TAMBÉM, eu precisava dar um testemunho num local que eu nunca testemunhei. Eis-me aqui!
Hoje eu passei o dia partilhando sobre o que aconteceu conosco ontem. Partilhei as obras que o senhor nos fez passar ontem, as mudanças. Mas eu não tirava o meu blog do pensamento. E tudo na vida tem um proposito, Deus tem um proposito em cada um de nós. E eu sentia no fundo do coração ele dizendo: - Filho, vai neste teu cespaço e partilha com estas tantas pessoas o que tu vivenciou ontem a noite. Porque mesmo sem tu saber, por este teu partilhar um pessoa vai se reencontrar. E agora mesmo, ao digitar esta partilha ele enviou uma palavra pra ti que está lendo agora: - "Sejais como homens que estão esperando o seu Senhor voltar da festa de casamento: tão logo ele chegae bate, e imediatamente vão abrir a porta" (Lc 12,36). Abre-se ao Senhor. Diz ao Senhor que tu quer receber ele novamente em tua vida, em tua casa, em teu coração. Clama ao Senhor e diz que quer ter de volta tudo aquilo que ele guardou pra ti. Seja como tantas ovelhinhas desgarradas ontem, que sentiram o poder do Pastor sobre elas e se prostaram por respeito, por amor. Arreganhe as portas do teu coração, mesmo que seja muito dificil - "Para Deus tudo é possível" (Mc 10,27).
E por ultimo, eu queria que tu ficasse também com esta passagem que tanto eu como tantos outros receberam ontem e que desejo partilhar também: " Fortaleçam-se no Senhor e na força do seu poder. Vistam a amardura de dEus para poderem resitir às manobras do diabo. A nossa luta, de fato, não é contra homens de carne e osso, mas contra os dominadores deste mundo de trevas, contra os espíritos do mal, que habitam as regiões celeste. Por isso, vistam a armadura de Deus para que, no dia mau, vocês possam resistir e permanecer firmes, superando todas as provas" (Ef 6, 10-13)

... após esta partilha 'virtual', pode ser que alguns tenham sentido o que foi a unção de Deus na vida de tantas pessoas e sentir-se ungido pelo poder reinado, mas também pode ser que alguns que leram, por não terem uma religião ou uma crença, não leve muito em consideração. Eu apenas digo que há o respeito sim mutuo, fraterno. Sei que alguns não conheciam esta minha parte cristã, mas o poder de Deus desceu sobre mim e disse: - Meu filho, acorda! E eu acordei viu gente... Em orações, me despeço de vocês com uma ave maria, intercedendo por todos nós. Para que possamos nos encontrar interiormente e espiritualmente consigo mesmo e com o Deus que liberta.


até mais!...

sábado, 15 de maio de 2010

Linhas Tortas.

Me encontrava (encontro) parado. Inerte. Mas, mesmo imovel, sem movimento algum, sendo o objeto sem ação, eu me perdi. Mesmo parado eu senti que andava para um labirinto.
E quando percebi, estava mergulhado por entre as sólidas parades da confusão.
As pessoas tem um dom muito presente de confundir. E eu sempre, sempre acabo sendo o confuso. Porque, como é que pode, mesmo parado, eu sempre ser o perdido?
Quando penso que estou indo na direção correta, aparece um e diz: - Vai por esse lado, porque tu estás na contra-mão. E eu por tolice, quem sabe, por lealdade, talvez, por medo, que seja, acabo indo para o outro caminho. E podem me perguntar: - Se achou novamente?
E a resposta vem com um aglomerado de sentidos confusos, gaguejos e palavras que as vezes nem existem na gramática alheia. O mais engraçado e aliviante é: - Mesmo parado e perdido, quando dou um primeiro passo - com os meus proprios pés-, eu me encontro novamente, e aí tudo é um mar de alegria. Que nada! a confusão me ronda (ronda??), e fico nesse infinito pesadelo de perdas e encontros.
Mas me descubro cada vez mais, descubro meus medos e os lápido como um cristal, para que - num futuro bem presente - eles possam valer algo para minha tão chamada "vida".



Sei que as palavras são a mais perfeita forma de expressão, mas elas as vezes saem tão incoesa, tão inexpressivas como quem as escreveu. São linhas tortas que traduzem um pouco de quem as cria. E aí elas mostram-lhes, certas e diretas, definitivamente, quem é ou o que você é.




"Você sente na pele
Os dias estão frios, as noites estão quentes
Caminham num labirinto de vento
Vestindo pouco a pouco o esquecimento"
(Velhos Outonos - Rosa de Sarón)





segunda-feira, 10 de maio de 2010

A febre

A febre só aumentava, a quantidade de gotas que a mulher colocava no copo d'água dobrava cada vez mais, mas parecia que o medicamento não surtia efeito no garoto. Estava quase vermelho, o coitado, de tanto ardor que sentia.
- Biaaaaaaaaaa (a mulher mais velha da casa gritou)!
- Quê que é hein mãe? O Dudu piorou foi?
- Liga pra tua avó agora e diz que eu tô indo pro hospital. Pede pra ela vir cuidar de vocês duas - Bia era a mais velha e Luana a mais nova.
- Cuidar da Luana né? Porque eu sou bem grandinha já - e reclamando tirou do bolso da bermuda o celular que tanto pedira ao pai.
- Alô?
- Vó é a Bia. A mãe tá pedindo pra senhora vir cuidar da Luana, porque ela vai levar o Dudu pro hospital. Ele tá com uma febre altissima e não tem paracetamol que dê jeito.
- Valei me Nossa Senhora do Perpetuo Socorro. Pera que tô indo aí já menina. Diz a Lúcia que cuido de vocês sim.
A velha senhora ficou apavorada do outro lado da linha. Botou apenas um casaco para se proteger do mau tempo e foi-se à duas ruas de onde morava. Mas, como em toda vizinhança, todos, em todo lugar e a qualquer momento, querem saber da vida alheia. Novidades! Era o prato cheio para as tantas outras senhoras que residiam na mesma rua que ela.
- O que houve Ana?
- Por que está saindo tão tarde?
- O clime está tão ruim.
Dona Ana então suspirou: - Se está tão ruim, por que vocês não vão para casa?
- Nos preocupamos com você. (todas as presentes balançaram positivamente)
- Estou indo tomar conta de minhas netas, filhas de Claudia. Eduardo está com uma febre altissima, parece que tomou algo e ficou todo entoxicado, pobre meu neto. - e foi-se, toda desengonçada. Sumiu ao dobrar a esquina.
- Valei me Santo Expedito, o pobre garoto está tão mau assim?
- Já levaram pra rezar?
- Disseram que num tem mais jeito. Foi Macumba
- Conversa, tem jeito sim. É só rezar por sete dias consecutivos.
- Pobre Ana, perder o único netinho que a filha lhe deu.
Os boatos, mesmo com o clima frio e denso, corria como mil centelhas de fogos de artificio. De repente as maculadas pessoas da rua já estavam sabendo que o pobre garoto estava na UTI. Uns até juravam terem ouvido que ele estava em Coma permanente.
Assim foi a noite daquelas pessoas tão prestativas: uns fofocavam sobre o que mãe teria feito pra terem colocado macumba no filho; outros aindas criavam teses para saber qual o problema do menino, já que estava tendo hemorragia interna e estava quase com morte cerebral; e ainda outros apenas rezavam, sempre com um olho nas continhas do terço e o outro aos outros grupos. Deste modo o dia apareceu, mostrando uma manhã ensolarada e fatigante de Sabádo.
Dona Ana dobrou a esquina e como se sentissem o cheiro que a mulher exalava, foram ao encontro dela:
- Ah! Ana eu fico tão sentida com o que está acontecendo em sua familia.
- Espero que ele se recupere de tudo isso.
- Se quiser eu conheço uns curandeiros danados de bom.
- Toma essa figa, dá sorte.
Mas a senhora, tão desconcertada, apenas deu um pequenino sorriso - afinal, tivera ela passado a noite com as netas - e apenas agradeceu. E rumou para casa.
Por um istante virou novamente para o grupo curioso e disse:
- A febre baixou graças a Deus. Foi só um mal-estar. Segunda ele já pode ir para escola até.
Agora abria a porta que deixara aberta na noite passada e foi repousar de tudo o que aconteceu, ou melhor, do que era pra ter acontecido.



às minhas vizinhas maculadas, que fazem deste texto tão veridico tal qual. rsrs.


Ontem queria ter feito algo para às mães no meu blog. Mas as mamães blogueiras de plantão irão me perdoar pela indelicadeza. É que foi um domingo tão bom que nem pensei em computador. Mas de um todo, parabéns para vocês e por vocês terem esse dom e gesto tão belo que é de dar a luz ao ser vivente - nós, os filhos. Admiro-as, comtemplo-as. Vocês ó, são demaaaais.



tê mais

quinta-feira, 6 de maio de 2010

#Picototinho

"A vida nos proporciona três acasos: O Acaso da escolha, o da ação e o acaso da realização.
O importante é ter um objetivo, um sonho. Pois só aquele que tem idealização conseguirá se realizar como um verdadeiro ser humano. Que pensa, age e realiza os seus desejos; que não se submete aos caprichos e obstáculos da vida; que pensa grande e cria asas para voar; que imagina o infinito e busca um horizonte mais distante. Mas tudo isso é proporcional, basta você assim desejar!"


coisinha pequenina é sempre bem-vinda. :D
té maiis.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

# Sonho

Os dois estavam sentados. Um olhando o lado oposto do outro, como dois estranhos. Um estava de cocoras e olhava para o céu azulado. O outro estava com as pernas uma sobre a outra olhando para a colina logo adiante.
Aquele espaço indica que estavam em algum campo silvestre, alguma monte, algum pasto. O verde era intenso, mas tanto um quanto o outro demonstrava serem do suburbio. Um estava totalmente despojado, o outro totalmente elegante.
- Diga-me o motivo de eu tentar fazer isso comigo mesmo Pedro!
- Não João, diga-me você o motivo de você fazer isso consigo mesmo.
- Pensei que você me ajudaria a responder tais atos.
Passaram a tarde assim, naquea conversa indecifrável. Um tentando se enconder na barra do outro. Um com uma forte sensação de culpa, o outro como se as mãos estivessem atadas. Suspiros e bocejos foram companhias certeiras durantes o momento que passaram juntos. Mas aquilo tinha que mudar.
- Você não vai mesmo me ajudar?
- Você tem que se ajudar.
- Pensei que você me ajudaria com isso.
- Não dá mais pra simplesmente aliviar tuas demências.
- Só desta vez então.
- Certo. Por que suicidar-se?
- Estou com a vida desmoronada, não aguento mais levar a vida como está.
- Isto eu já sei João, conte-me algo mais profundo. Porque esses motivos são bem mais abrangentes.
- Queria encontrar sentindo para viver.
- Suicidando-se? Morrendo?
- Não vi desta forma. Eu vi a morte como uma consequência de meus atos, mas não como um resultado. Ao tentar o suicidio eu buscava o sentido de viver, e só beirando é que descobriria qual o sentido.
- E se não descobrisse?
- A Morte estaria á para mostrar as consequências de meus atos.
Os dois calaram, não se olharam nem um minuto, pareciam apenas dois estranhos com placas de identificação.
- E se você, na queda obtivesse o resutaldo e desistisse de morrer?
- Já disse, a morte seria apenas a consequência, descarte.
- Se a queda fosse mais lenta? Você poderia descobrir mais rápido o sentido de viver.
- Certamente que sim.
- Mas, se você apenas olhasse do alto e pensasse no seu viver e no chão que lhe aguardava, você descobriria o verdadeiro sentido de viver.
- Creio que sim, boa suposição.
Os dois lentamente foram aos seus destinos finais. Deixando aquele cenário - que de verde, estava escuro - e indo para um outro totalmente iluminado, com enormes prédios e grande fluxo de automóveis.
Um foi para um lado, o outro para o outro. Não teve despedidas.
Agora estava ele na cobertura de seu apartamento, tentando obter os resultados da ideia que seu amigo lhe dera. Ele tinha tentado uma vez, não conseguiu porque o amigo lhe empatou, tirou-lhe do eixo. Mas desta vez o mesmo amigo tinha lhe dado uma opção mais certa de se redimir consigo mesmo. Olhava para o chão, fixava-se no chão. E pensava. Pensou em todas as coisas ruins de sua vida, em sua vida cunjugal, em sua vida social, empresárial. Ele não fazia ideia do que fazia ainda neste mundo, que outrora não era mais dele. Apenas um passo. Rumou-se à libertação.
O corpo deliberadamente pousou sobre o chão. Caiu como uma pedra, mas pousou como uma pluma. Talvez tenha realmente achado o sentido de viver. Sentiu cãibras, deu um pulo, descobriu-se e esfregou os olhos. O dia estava quase amanhecendo e para ele nada naquele sonho - ou pesadelo- fazia sentido. Ele apenas tinha um leve pensamento, mas nada, nada fazia sentindo.
Levantou-se, vestiu-se, e foi. Entrou no elevador, como todos os dias. Deu bom dia ao porteiro do prédio em que vivia e saiu para viver o seu dia, viver a sua vida.


(Quantas vezes não sonhamos com algo que queremos né? Mas as vezes são coisas tão surreias, como descobrir o sentido de viver morrendo, sei lá, que acabamos por não acreditar que possa ser real. Não sei. Apenas veio na mente após uma leitura de um conto frustrante do Moacyr Scliar. Disse para mim mesmo: - Faz um conto pequenino. Mas não. La vai eu fazer essas tantas linhas confusas. Aiai uma jaula)



"após uma gripe safada, tomando mastruz com leite (dica de mãe ninguém rejeita) e escrevendo minhas louquices. Querem coisa melhor amigos imaginários? rsrs.

inté outro surto...