quinta-feira, 2 de julho de 2009

Amor perdido




Anjo de minhas trevas
Tu és minha vela obscura
De uma manhã cinzenta Descubro que teu amor
É efêmero em meu coração.


Tu que em mim nada tinhas
Não passavas de uma grande ilusão
Descubro, que teu amor
É efêmero em meu coração


Tu não foste o amor que tanto sonhei
Que na fuga de meus sonhos tanto esperei.
Por fim, eu descubro que o teu amor
É e sempre será passado de uma triste canção

Esperança...

Que você saiba tê-la
Seja qual for circunstância
O Ser sem esperança
Não passa de uma mera lembrança

É ela quem nos fortalece
E nos faz perceber
O quão agradável é viver

No desespero, na perda, na dor
Na solidão, no conflito, na aflição
Na tristeza, na depressão

Nunca perca a esperança.
Porque é ela,
Que nos momentos mais difíceis
Sempre nos vem a socorrer.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

À Varanda



Estou sentado na varanda de minha modesta casa,
E sinto sobre o meu rosto o minuano.
Sinto um leve arrepio,
Mas sei que tudo está normal.

Olho para o horizonte,
E descubro que além do horizonte
Há mais horizonte.
E que o meu amor
não irá se degradar tão facilmente.

Penso em sair pelo o mundo a fora,
Mas o medo de me perder me faz recuar.
Estou sentado na varanda de minha modesta casa.

sábado, 2 de maio de 2009

O Porquê


Por que é tão difícil?
Procurar e não ter um amigo;
Rir e não ter uma risada;
Cantar e não ter uma música;

É como se fossemos manipulados.
Tudo está propicio a ser como tem que ser?
Ou, tudo tem que ser da forma que estava propicio?
De todo modo, acabamos nos machucando,


Tristes, abatidos e melancólicos.
Porque sabemos que de uma forma ou de outra,
Estamos e sempre iremos viver sozinhos.

POETA...


“Todo poeta pensa antes de criar
Estuda, antes de palavras expressar
Pede silêncio para se concentrar
E da fonte, a inspiração jorrar.


Ele passa noites tentando frases rimar
Colocar vogais, para se assonar
Moldura o verso com muito pesar
E no final de tudo, começa a recriar


Percebo, então, que o poeta não é poeta
Porque Poesia não se estuda
E muito menos se moldura
Poesia é a inspiração que nasce do coração!”

domingo, 26 de abril de 2009

Amizade Mortal

Um dia deste ainda descubro,
O porquê de tanto medo.
Medo do quê?
Medo de morrer.

Antes eu temia a morte,
E a tinha como inimiga.
Mas cá pense comigo:
Se eu vivo, eu sofro,
Tenho problemas e tristezas.
Se eu morro, não mais terei problemas
E os sofrimentos irão acabar.

Pensando por um lado positivo,
A Morte se tornara
Uma grande amiga,
Que ainda por desventura
Não quis me levar consigo,
Para um lugar chamado... ”Eternidade”.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Barulhos (à uma amiga, que gostou da expressão)

Posso saber o que exatamente entendemos por “barulho”?
Pergunta difícil, porém objetiva.
Barulho é qualquer espécie de som
Que ao entrar em contato com nosso sistema auditivo
Nos faz sentir raiva, nos tira a calma e nos toma a concentração.
Algo extremamente chato não é mesmo?
Lembro-te caro senhor,
Que tenho meus meio séculos de vida.
Há umas quatro décadas atrás eu diria o seguinte:
Barulho é qualquer expressão que nos faz sentir bem,
Um sorriso, um grito, um choro, um espirro.
Barulho é brincadeira, diversão, é tudo de bom.
Silêncio é tedioso, chato, nada a ver comigo.
Estás vendo caro senhor?
Barulho é isso: Contradição.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Uma canção

A história, a busca, as palavras
As frases, erratas, as frases!
A sensação, o sentido, o som

Que mundo imaginário
Esse no qual buscamos
A felicidade, sim!

É uma perfeita poesia.
Respira pelo coração
Flui pelas mãos.

E no final de tudo
Ganha uma melodia
Ganha uma sintonia
Transforma-se, canção!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Estrelas

"Lua cintilante que sombreia sobre mim
Tu que de noite declaras
O amor que tens por mim


Ondas vivas de além-mar
Tu que choras o meu descansar
Dunas macias declamas
Homenagens ao meu deleitar

Ó! Virgens semblantes do céu
Que da lua ficam a cantar
Banham-se nas lágrimas salinas
E, sinto em mim as lágrimas tocar."